Em Paulínia, o abrigamento de menores abandonados se iniciou no ano de 1929, sendo pioneiro o fazendeiro Antonio Ferro um dos fundadores da cidade. A atividade foi transformada há 27 anos na ONG Casa do Menor Padre Antonio Caetano Magalhães que passou a acolher crianças em situação de riscos por determinação judicial, o número de abrigados é variável de mês a mês, em 2013 foram atendidas 58 crianças.
MISSÃO: acolher crianças desamparadas, oferecendo-lhes um lar, garantindo os seus direitos previstos em lei, promovendo a sua reinserção social e a recolocação familiar.
VISÃO: ser fortemente reconhecida, por sua atuação em oferecer oportunidades de uma vida digna às crianças em situações de vulneráveis riscos, por gerar transformações sociais e fortalecer a cidadania.
VALORES: solidariedade, ética, transparência, responsabilidade, integridade, comprometimento e respeito.
Em média uma criança permanece 02 anos abrigada, enquanto se criam condições para o retorno familiar ou para lar substituto. Após o desabrigamento da criança, o Abrigo ainda continua fazendo acompanhamento social durante o 1º ano e informando as autoridades.
Cada criança faz um total de 06 refeições diárias, sendo: desjejum, merenda manhã, almoço, merenda da tarde, jantar e ceia.
Lava-se em média 300 peças de roupas por dia.
Consome-se cerca de 800 litros de combustível por mês entre os veículos que transportam as crianças para tratamento médico na cidade e RMC, escolas e atividades recreacionais.
Os veículos utilizados, desgastados pelo tempo e uso demandam constantes gastos com manutenção.
Os 03 edifícios ocupados pelo Abrigo, com 1.800 m2 de construção, 60 cômodos, sob uma área de 10.000 m2 datam de mais de 30 anos, sofrendo desgastes naturais pela utilização e intempéries, demandam constantemente manutenção e a dedicação de 02 funcionários exclusivos para sua conservação e segurança. Os equipamentos da cozinha e lavanderia também datam de longo tempo, requerendo freqüentemente reparos.
A faixa-etária e a vulnerável situação de saúde dos acolhidos, demandam a dedicação permanente, exclusiva e integral do tempo de 1,5 funcionário para acompanhamento à consultas clínicas, tratamento médico e internação hospitalar.
Gasta-se cerca de R$ 1.200,00 por mês com artigos de farmácia e medicamentos.
Para se cumprir as exigências governamentais, as determinações judiciais e as obrigações administrativas a ONG expede anualmente cerca de 200 ofícios, 60 relatórios de acompanhamento, realiza 100 diligências para levantamentos e constatações sociais, participa em cerca de 150 reuniões entre escolas, área de saúde, e órgãos oficiais e sua prestação de contas reúne cerca de 8.000 folhas documental.
Nesta breve síntese vê-se que o trabalho da Casa do Menor não se limita em apenas oferecer teto e comida, consiste em preparar os abrigados para “vida”, reintegrando-os na sociedade através de um conjunto de ações sócio-assistenciais que englobam a saúde física, mental e bucal, educação, escola, nutrição, esporte e lazer, com o auxílio além de seus programas complementares: “Arteterapia”, “Teranimais”, “Horta”, “Reciclagem”, “Coral Fonte de Água Viva”, “Criando Laços” e de “De volta pro meu Lar”.
Para operacionalização dos programas conta com a ajuda de alguns voluntários e de uma equipe multidisciplinar de 17 funcionários que se revezam em turnos de trabalho, assegurando o funcionamento ininterrupto da Casa por 24 horas, durante os 7 dias da semana.
A Casa do Menor Padre Antonio Caetano Magalhães, é uma Organização Não Governamental, filantrópica, que abriga crianças que se encontram em situação de riscos, promovendo o seu bem estar, a sua proteção, bem como a sua educação, preparo profissional e a sua reintegração social, familiar ou em família substituta.
Foi constituída juridicamente no dia 1º de outubro de 1987, mas se incluirmos a trajetória completa, iniciada pelo fazendeiro Antonio Ferro, tataravô da atual presidente Drª Andressa Renata Pértile, no ano de 1929 em sua antiga propriedade na Fazenda Boa Esperança, atual região Dupont, e passando de geração em geração, são mais de 80 anos de trabalhos.
A Instituição abriga em média cerca de 40 crianças, em sua séde social, localizada na rua Ositha Sigrist Pongeluppi, nº 677 no bairro Morumbi na cidade de Paulínia – SP, se encontra instalada numa chácara com cerca de 10.000 m2 de área, composta por três alas para atendimento específicas, onde desenvolve os seus programas de trabalho.